Este artista Dinamarquês nasceu em 1967 em Copenhaga, onde estudou, na Royal Danish Academy of Fine Arts. Actualmente tem residência tanto em Copenhaga como em Berlim.
O seu currículo tem sido bastante preenchido, desde 1992, com exposições tanto colectivas como individuais. Começou por expor na Dinamarca, mas rapidamente as suas obra começaram a ser vistas praticamente por todo o Mundo, havendo a destacar como exemplo da sua diversidade, países como Japão, Estados Unidos da América, Itália, Dinamarca, França, Inglaterra, Austrália, Islândia, África do Sul, Espanha e Portugal. Da bienal de Veneza à de São Paulo, do Museu Guggenheim à Tate Modern e ao MoMA.
Em muitas das suas obras Eliasson coloca ilusões da natureza numa galeria ou num espaço urbano.
Água, Luz, Terra, Metal, Gelo, são os elementos que o artista explora para criar as suas instalações esculturais.
O tempo é outro aspecto que Eliasson constantemente foca nas suas obras. Em muitos trabalhos ele procura prolongar o tempo. Por exemplo, em Beauty (1993), um arco-íris completamente artificial, é o modelo daquilo a que estamos habituados a ver como efémero, entretanto deixa de o ser desde o momento que deixou de ser natural. Your strange uncertainty still kept (1996), é outro exemplar, neste caso uma cortina de gotas de água iluminada por uma luz estroboscópica que pulsa sobre as gotas, dando a sensação que por uma fracção de segundo o tempo parou e a imagem que foi vista pelo espectador foi única. Double Sunset (1999), também não foge à regra. Neste caso, já que não se pode parar a rotação da terra e eternizar aqueles minutos do por do sol, Eliasson cria um sol artificial, é uma maneira simbólica de prolongar esse tempo pela noite a dentro, e acentuar o momento em que os dois sois parecem estar lado a lado.
Eliasson também produz alguns registos fotográficos e todos eles partilham as mesmas características que as suas instalações.