27 de dezembro de 2008

Conceito

Criar um mundo constituído essencialmente por sombras que vão moldando a sua própria realidade. Um mundo onde o objecto que provoca a sombra é posto de lado e a sombra se autonomiza, tornando-se uma realidade curiosa e instável (informe).

Neste projecto pretendo explorar, o tempo que pode durar a curiosidade, através dos paradigmas da sombra

4 de dezembro de 2008

Sombras...



Sombras que ilustram ausências ou sombras que censuram imagens que não querem de todo ser reveladas...

2 de dezembro de 2008

Teatros de sombras




Os teatros de sombra, são considerados referências clássicas quando procuramos falar de sombra. No fundo penso que é a maneira mais primitiva  de criar uma animação. Também a mais parecida sem antes recorrer à técnica da animação tradicional, ou outra qualquer que necessite de outros meios mais tecnológicos.
É um teatro, mas não envolve especificamente pessoas em cena. Pode-se criar uma realidade completamente imaginária apenas com utilização de  marionetas, ou até mesmo com as próprias mãos, tal como as brincadeiras de que todos nos temos em criança, procurar fazer uma pomba voar ou um cão a ladrar....




Previdência das Sombras



Eis um exemplo de alguma exploração dada às sombras.
Utilizar a sombra para a apresentação de uma personagem ou para anunciar/referir a presença de algo que não se encontra em cena.
Hoje em dia podemos dizer que se considera cliché, este tipo de utilização da sombra, mas o que é facto é que esta constantemente a ser explorado e pouco nos apercebemos disso. 


Também na banda desenhada, aparecem muitos casos como este, sombras que parecem uma coisa e no fim vêm a revelar outra. 

1 de dezembro de 2008

Homens sem sombras

A sombra pode nos passar despercebida no dia a dia, mas o que é facto é que se ela nos viesse a faltar em situações óbvias(como a luz do sol das 3 da tarde, por exemplo), certamente sentir-nos-íamos perturbados. Seria pelo facto de não nos ser vulgar que uma pessoa não tenha sombra quando era suposto ter. É o que retrata esta animação("L'Homme sans ombre")  de Georges Schwizgebel, inspirada na "História Maravilhosa de Peter Schlemihl" escrita por Adelbert von Chamisso.


2 de novembro de 2008


Cornelia Parker
"Cold Dark Matter: An Exploded View (1991)
consisted of a garden shed and its various miscellaneous contents, which had been literally blown up by the army. The exploded shed was suspended from the ceiling of the gallery with a single light source at its centre. The various pieces of shed and contents were hung as if in mid explosion in the shape of a cube (4m x 4m x 4m approx.) The central light source of the piece cast the shadows of the miscellaneous fragments across the gallery walls, heightening the dramatic dynamic of the work." 


20 de outubro de 2008

A Sombra

No contexto do tema da cadeira, explorar a leveza e a rapidez, proponho abordar a sombra.

Sempre presente, mas dependente da luz, ligeira, disforme e fugidia, a sombra consegue adquirir um carácter soturno e pesado.

Costuma ser utilizada, em filmes, cartoons e BDs como elemento revelador de alguma característica de personagens ou antever algum acontecimento. Logo de inicio relembro-me ideias marcantes desde Lucky Luke, que consegue ser mais rápido que a sua própria sombra, à clássica alegoria da caverna, de Platão, que transmite a mensagem de que a percepção que o Homem tem da realidade não passa da visão da sua própria sombra, enquanto este se encontra virado de costas para a luz, ou seja, a verdadeira realidade que ainda se encontra por descobrir. De facto, o conceito da sombra tem vindo a ser bastante cultivado ao longo da história. No teatro de sombras, e não só, as sombras são exploradas com o intuito de poder simular cenas sobrenaturais, sem isso essas cenas dificilmente seriam concebidas.


O ponto de partida será: como seria um mundo só de sombras?

14 de outubro de 2008

Exercicio 2: escrevam qualquer coisa mas não pensem em nada!

Nada! Não interessa nada! Nada que está para trás, nem nada que virá. Não sei se isto depois irá soar bem mas não interessa, porque nada interessa, porque afinal de contas eu não penso em nada. E como é possivel em nada pensar? Pensar, em coisas sem imagem, em que só nos rodeia um grande vazio seja ele um universo branco, preto ou até cor de rosa, o que isso interessa? NADA
Do nada surgimos, do nada reagimos e para o nada vamos! Será? isto soa a um sermão bíblico mas o que é que se pode fazer quando nada se pode fazer, escrever ou dizer? NADA NADA NADA e não podemos parar, a minha letra ja se disforma, torna-se ilegivel só para seguir a velocidade do meu pensamento, em que?
Em NADA! Bolas! As folhas estão se a acabar, ja me riu alto e faço figuras na aula, nunca escrevi tanto, tão rapido em tão pouco tempo e sobre o que? Sobre nada...
Aleluia! disseram me que podia parar... 
(transcrição directa do caderno sem alterações)

Exercicio 1: escrevam qualquer coisa...

Escrever qualquer coisa não posso pensar e só tenho de ser rápida não interessa e não sei bem porquê banana gato lua isto não faz sentido mas não posso parar rapido rapido rapido o que é que eu penso, nada não posso pensar porquê? Alguém me disse adeus! alguém me disse para não pensar quantas linhas? uf! podemos parar!
(transcrição directa do caderno sem alterações)

7 de outubro de 2008

Inicio

Cá está! Um blogue para começar a registar o desenvolvimento do meu projecto no contexto da disciplina de Computação Multimédia.

Para já,
imaisnada!