21 de janeiro de 2009

Olafur Eliasson

Este artista Dinamarquês nasceu em 1967 em Copenhaga, onde estudou, na Royal Danish Academy of Fine Arts. Actualmente tem residência tanto em Copenhaga como em Berlim.

O seu currículo tem sido bastante preenchido, desde 1992, com exposições tanto colectivas como individuais. Começou por expor na Dinamarca, mas rapidamente as suas obra começaram a ser vistas praticamente por todo o Mundo, havendo a destacar como exemplo da sua diversidade, países como Japão, Estados Unidos da América, Itália, Dinamarca, França, Inglaterra, Austrália, Islândia, África do Sul, Espanha e Portugal. Da bienal de Veneza à de São Paulo, do Museu Guggenheim à Tate Modern e ao MoMA.

Em muitas das suas obras Eliasson coloca ilusões da natureza numa galeria ou num espaço urbano.

Água, Luz, Terra, Metal, Gelo, são os elementos que o artista explora para criar as suas instalações esculturais.

O tempo é outro aspecto que Eliasson constantemente foca nas suas obras. Em muitos trabalhos ele procura prolongar o tempo. Por exemplo, em Beauty (1993), um arco-íris completamente artificial, é o modelo daquilo a que estamos habituados a ver como efémero, entretanto deixa de o ser desde o momento que deixou de ser natural. Your strange uncertainty still kept (1996), é outro exemplar, neste caso uma cortina de gotas de água iluminada por uma luz estroboscópica que pulsa sobre as gotas, dando a sensação que por uma fracção de segundo o tempo parou e a imagem que foi vista pelo espectador foi única. Double Sunset (1999), também não foge à regra. Neste caso, já que não se pode parar a rotação da terra e eternizar aqueles minutos do por do sol, Eliasson cria um sol artificial, é uma maneira simbólica de prolongar esse tempo pela noite a dentro, e acentuar o momento em que os dois sois parecem estar lado a lado.

Eliasson também produz alguns registos fotográficos e todos eles partilham as mesmas características que as suas instalações.

A presença de lâmpadas vulgares e projectores, mangueiras, bombas e válvulas, à vista dos espectadores fazem parte da obra. No fundo a sua função é colocar o espectador consciente de que se encontra perante uma construção que é também uma representação. E pô-lo consciente do seu próprio acto de observação, e aperceber-se nesse momento da sua própria consciência. São preocupações de Eliasson quando afirma “Our ability to see ourselves seeing – or to see ourselves in the third person, or actually to step out of ourselves and see the whole set-up with the artefact, the subject and the object – that particular quality also gives us the ability to criticise our selves... (and gives) the subject a critical position, or the ability to criticise one’s own position in the prespective”

The Weather Project, é um dos seu trabalhos mais conhecidos, esteve exposto na Tate Modern ( Outubro de 2003 a Março de 2004). 
Em 2008 teve uma exposição no MoMA ("Take Your Time")





Sem comentários: